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Mostrando postagens de abril, 2020

the bent-neck lady

Me ocorriam as imagens mais lindas. Uma aquarela viva em vermelho colonizava os ladrilhos. Era evidente ser obra de deus o chão de contraste. Muito longe, como dentro de um túnel, eu ouvia o chamado de alguma dor.  Agora não , pensávamos em uníssono eu e o carmesim,  quase os mesmos . Extasiada e transbordante dos imediatamentes. Eu não era pernas ou punhos. Era um vórtex hermético, contente em si mesmo,  está quase acabando , as palavras pontudas já não encontram pele, e a pele já não encontra o tremor habitual, o abandono perdia seu ninho e eu me deliciava com seus guinchos.  Era eu um pálido ponto vermelho.  E lá muito longe, depois das mucosas e das vontades, a verdade insistia no barulho, chamando atenção. e não uma dor, mas uma espécie de pressão ao contrário, me ninava macia e letárgica, no engenho do drenar.  Quase lá, querida . E me acarinhava o que há pouco era tal corpo; descansava em si meu córtex aleijado, selando minha testa com lábio de espin...