carvalhos
quando eu voltar quando eu voltar a mim e avançar até você — ralando a derme até que os nervos, os nervos necrosem em ressonância e eu não sentir mais a fincada quando eu recuperar meu corpo aos miúdos e miolos os olhos parecem ter sido os primeiros arrancados — um descanso da paisagem lúgubre em túnel e dizem que meus lábios permanecem no rosto, mas grotescamente selados com linha de pesca e deixaram os dentes pois que eu só mordia a mim mesma gentilmente espetadas numa árvore impedidas de agredir descansam minhas mãos independentes meu pescoço aberto aos céus o coração foi drenado e permaneceu em paz tal qual um fantasma perolado, um cristal translúcido raro em bandeja metálica servido destacaram com precisão a orquídea plantada entre as coxas para que eu não sentisse mais dor e não corresse mais perigo — apenas jus ao legado de sangue desmembrada para que eu não mais me debata entenda eu era em peda...