foi um decreto que amassou meus órgãos.
as Criaturas puxaram as cortinas sobre as nuvens
ganindo esquartejadas com seus olhos na Morte --
regozijadas por serem atendidas
nem era Noite ainda quando. não era Escuro o bastante para tatear minha mão,
mas
assim o fez
mais assustadoras são as manhãs,
com seu despertar automático da Angústia
e a rotina ditada pelos seus chicotes.
Angústia
que, em Novembro,
o Sol só a mim não alcance
embora os Horários permaneçam na exigência de serem cumpridos
e você, fiel a eles,
agraciado pela sólita Luz, prestes a --
que a rotina nos consuma até que partamos, aos poucos,
sem nada dizer. que nem mesmo choremos
e de propósito esqueçamos o que significa esse sofrimento.
que eu enrubesça nos cantos
ao mero discurso indireto da tua silhueta
que seja, afinal, sobre falhas na minha condução
ou, pior ainda, trate-se
de um ordinário acaso
em que justifiquemos tarde que a culpa foi
da vida, da lida, que é isso mesmo que ocorre
conformados, dando de ombros
sem mais predicados
que careça bater à porta dos primeiros dias
quando o Ocaso luminesceu
as mãos em súplica -- Senhor -- eu e ele --
, conserva-nos juntos
Angústia
que talvez -- você não vá -- ainda que eu parta
mas certamente eu irei --