sub

Drogas e dezembro. 11h da manhã. Venlafaxina, lamotrigina, quetiapina, hormônio sintético. Alprazolam numa dose mais alta que a habitual e não recomendada. Nicotina, alcatrão e todos os venenos mais. Cafeina, cafeina. Não deveria, inferno. O que sobra uma mulher, o que sobra uma mulher fazer. Meu coração (desgosto da palavra pela simbologia tosca ingênua, mas) bate acelerado, acho que perigo. Bjork, agora, sabe. O que acontece então com esse corpo, a que ando submetendo esse corpo. Corpo coitado, coitadinho... sinto muito, sinto muito por mim mesma, pelo que tenho me feito. Mas.. o que mais, por deus? Pelos diabos todos eles. Tem uma ponte do torquato neto que não lembro bem, mas diz e diz. Repito os termos porque não lembro e o intenso só pela ênfase. Minha nossa seconal... quem dera um cianeto e algo sutil e simples. fluido. Futilidade e fugaz. Entorpeço os mecanismos que deveria organizar e tenho me esforçado tanto, bebido 2L de água, sabe eu preciso, mas nenhuma energia me alcança. Corpo pesado. Corpo que cai. Conhece bem a dinâmica do assoalho do chão fresco do subterrâneo. Os sub. Abaixo e mais fundo. Rápido demais pra acompanhar. calo, emudeço, suturo os cantos da boca rasgada. Incomunicável. Saudade do toque, que atual só invasão e viola viola a torto. Sexo é uma tal história de terror antigo. Ancião paleolítico. Prazer e perda, Morreu sem ser sepultado, indigente em cova rasa. É um pobre miserável diabo na carne senciente. e sensível - mas eu não? Quanto quero os dedos dentro, são querosene não gasolina. Nenhuma só flâmula. Dormente para um carinho, nao para violencia. E quem escuta? Quem testemunha, pele sem o divino. O Divino. De onde veio isso, como brota e ramifica, como toma de conta. De novo e infinitos contáveis. dizem que Passa hora ou tarde. Não há quem salve porque não é dever alheio. Mas se veste de dever meu. Mas e meus direitos? O tal livre arbítrio poder de escolha e decisão. Um mínimo limitado sim. Os micro traumas e vilipêndios discretos e o que mais eu não pude contar. Quando me dissecaram aos penis aos berros eretos. Quando mancharam o rímel e a máscara maquiada que me obriga tentando ser bonita. Bonita, boa? Minhas pálpebras são grossas e despencam. Meu nariz aponta sem direção. Meus dentes escurecem como os de um monstro (Vou extrair as presas para conter as mordidas). Boa, bonita? Minha pele desiste de mim. Meu cérebro uma cobaia. Logo esse breve instante que não se captura, esse flash de liberdade drogada, se esvai. Volto à realidade dura como topografia que não se escala. Picos aos montes. Não me construíram sobre alicerces seguramente arquitetados. Mamãe, papai? São a mesma entidade? Foram 3 ou 20 cigarros industriais? Já acabou? É possível acabar? Mais intervenção pra que eu acorde, escove os dentes, tome banho, exista um pouco à míngua mas ao silêncio. Amor uma piada, um caralho, uma surra moral. Eu nasci antes da concepção, em expectativa, antes da gênese eu não fui esperada. Não me esperam.  Mais droga, mais drogas pra que eu finja o títere. E o primordial do socorro? Esqueci de onde brota a voz. E os outros? Pequena, uma microscópica forma de vida, uma morte generalizada colossal. O colosso. O absoluto. A monarquia é um deus de químicas. O autoritário e o sob controle e contenção. Chamam de recaída, Sinuosa em curvas imunes de volúpia. Por favor, o tal imploro. Acabou. Quantos pedidos ainda tenho? Sem diálogo interativo. Hipertextos sem verbo. Finalizo o jogo. Não tenho mais idade. Caquética e insalubridade. Eles e elas, vem e vão. Vocês vêm e vão. Sem respostas a não ser as eliciadas mecanicamente. Fantasma na máquina, já ouvi falar, algum século. Não acredito. Não acredito em... seres e seus quereres. esfumaçados. Esqueci as palavras, enterrei os termos, escaparam os conceitos e as teorias. Escorro mesmo sem ácido, mas ácida e nociva. Doce. Nuclear e o desastre, três olhos numa só figura mas fechados hermeticamente. Por favor. Por favor o que? O que? O incognoscível? Saltar para baixo e mais abaixo. Baixíssima que eu sei. Baixo calão, Caralhos. Como eles, sujeitos indeterminados, vêm. Mas como eles, determinados, vão. Cabou-se. Meus anjos sem auréola queimando, dissolvendo dissociados, longe do azul e dentro do negro. É demasiado caro. Não choro porque não sei mais o que lamentar. Não elaboro lutos. Ruptura cisão e retalhos. Adivinha de quem falo? Arquirrivais em família, mas Parei por aqui. Segundas e terceiras vozes em milhares intenções, Império de cacofonia. Em nome de deus sou incendiada numa acusação só. Nenhuma testemunha do descaso, tampouco do descanso. Suo a beça sem soar. E o sinônimo e o sentido? O que foi assaltado do sentido? Só Terminologia. e o fim brevíssimo do ato.

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