logo logo
não dá pra me dar um jeito
o prognóstico é esse péssimo
como
como se engolisse conforto e colo
todos com seus dêiticos bem definidos;
nunca roubei sonos
perturbei sonhos
arrepiei nucas
salguei olhos
fui fait-diver de poema
ou discussão entre orgulho pueril e tecla de chamada
não fui destino de bêbado
minha árvore me expeliu como fruto podre.
meu corpo circuito muito curto;
meses de apagão após incêndio numa geração tão sintética.
antes do acidente-eu bastavam apenas dois de seus dedos no interruptor
odeio minha libido. todo esse fisiológico
e qualquer orgasmo plúmbeo
é poluído de fantasia nele
o corpo dele elétrico em trilhões no fluido - os jatos de porra - nada seria tão orgânico, ninguém seria tão mestre do absoluto vácuo e
quantos buracos negros
e brancos amarelos roxos carmíneos - em quantos desses você foi sugado
e perdeu qualquer mito ou História que chamamos de tempo
oh, por favor me ajude a não fantasiar tantos talvez...
e depois você deve deitar tão suado de ser um astro em colisão
nas suas tantas rotas novas
porque há mais que colisão. há razões nas rotas.
você lembra
do quão ridícula
eu continuo sendo?
eu tenho de me deixar prescrever.
sei que não é como um gentil sono
meus órgãos entrarão em choque
lutando arduamente para
expurgar os demônios em pastilhas.
meu cabelo vai ensopar no vômito.
graças a deus chegarão tarde demais.
e eu finalmente terei cumprido minha missão
(postergada por anos)
de me interromper.
babe... eu teria evitado tanto...